terça-feira, 29 de julho de 2008

De Amarela ao Peito!

Já vem um pouco fora de tempo, por força de contingências que não vêm ao caso agora. Mas, não podia deixar passar em branco a camisola amarela de Carlos Sastre, na chegada a Paris.
Pois é, Sastre venceu a Edição de 2008 do Tour de France, e, deixem-me dizer, venceu bem.
Senhor de uma enorme vontade e ciclista de grande qualidade, tem sido, desde há vários anos, uma bandeira de regularidade. Rolando sempre na frente, já desde os tempos e primeiros triunfos de Armstrong, Sastre vê agora premiado um caminho de talento, disciplina, esforço e qualidade.
Vestiu a amarela para não mais a largar, nem mesmo no contra-relógio, em que Evens é, à partida, mais forte. Chegou aos Campos Elísios de amarelo e venceu o Tour. E que bem lhe assenta no corpo a amarela! Sastre mereceu, pelo que tem vindo a mostrar. Não foi apenas bom neste Tour, ele tem sido uma mostra de qualidade dos vários Tours que precederam este. Lembro-me bem de algumas das suas entusiasmantes escaladas com a camisola da CSC, dos seus ataques e fugas em plena subida, atacando o topo e desafiando, sistematicamente, a liderança de Lance Armstrong (embora Lance levasse a melhor). Quem o quisesse procurar nos últimos anos de Volta à França teria de o fazer entre os primeiros, invariavelmente Sastre estava lá, sempre na frente, sempre entre os primeiros, e, no final, sempre no Top 10 da tabela platinada do ciclismo (com excepção feita ao Tour de 2005, creio eu, em que não ficou nos dez primeiros).
Por tudo isto, Carlos Sastre venceu bem. Esta vitória no Tour vem coroar uma excelente carreira e toda a qualidade que tem demonstrado nas várias provas do ciclismo internacional. Esta é a nova amarela! A amarela de Sastre!
Será a amarela do futuro!?
Só o tempo o dirá... Há qualidade para isso... A ver vamos...
Até à Volta!...



Sophia

domingo, 20 de julho de 2008

Sejam Felizes!!!

Às vezes somos levados pela ideia de que tudo nos é permitido, de que podemos tudo, de que nos é dada a possibilidade de fazer tudo o que queremos. Somos ludibriados por um qualquer pensamento que nos faz achar que temos tudo sob o nosso controlo, que não temos constrangimentos de tempo, que temos todo o tempo do mundo para tudo. Vestimos a prepotência de que somos donos e senhores de tudo o que se passa na nossa vida e que fazemos o nosso destino.
Concordo que podemos ser responsáveis pelo nosso caminho e que podemos concretizar quase tudo o que desejarmos e nos propusermos fazer.
Mas, não confundamos optimismo, preserverança, determinação, força e vontade com omnipotência e imortalidade. Tenhamos a humildade de reconhecer que não somos donos do tempo e do acaso e de interiorizar que não temos a eternidade para o que nos apetecer.
Vivam, aproveitem os dias, disfrutem as boas companhias, concretizem projectos e realizem o que vos faz sentir plenos, não percam tempo com ninharias e mesquinhez.
Na nossa vida, nada depende só de nós, mas, tudo parte de nós.
Sejam felizes!


Sophia

sábado, 12 de julho de 2008

Realidades

"A espantosa realidade das coisas
É a minha descoberta de todos os dias.
Cada coisa é o que é,
E é difícil explicar a alguém quanto isso me alegra,
E quanto isso me basta."

(Alberto Caeiro)
Sophia

terça-feira, 1 de julho de 2008

Duas Caras

Há uma grande diferença entre o que queremos e entre o que o que sentimos nos permite fazer. Eu assumo essa diferença!

Há uma grande diferença entre o que é correcto fazeres pelo que queres e entre o que, de facto, fazes para consegui-lo.
Há uma grande diferença entre o que mostras ser no caminho entre o quereres e o conseguires.
Não me agrada essa diferença e, sobretudo, não me agrada a falsidade com que a tentas disfarçar nem a leviandade com que te refutas a assumi-la e explicá-la.

Há uma grande diferença entre o que foi, o que é e o que será...
Há uma grande diferença entre nós...
Há uma grande diferença entre o que se conhece, o que se quer e o que nos é permitido fazer...
Há uma grande diferença...


Sophia