quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Chuvas

Chove lá fora! Chove miudinha! Não a vejo, mas oiço-a cair, desfazer-se nas janelas, nos beirais das varandas, no chão. Oiço leve o crepitar da água no pavimento sob o movimento dos carros. Não a vejo, mas sinto o cheiro a terra molhada.
Chove na noite, chove no caminho! Chove lá fora e... Engraçado, de certo modo, também chove aqui dentro!
Aborrecido, incómodo estar lá fora no meio da chuva, absorver as gotas dessa chuva, neste tempo frio. Porém, agradável ouvir, na secura e aconchego de um sofá e uma manta, algo molhar-se lá fora. Agradável estar lá fora no meio da chuva, absorver as gotas dessa chuva, com pouca roupa, num tempo morno.
Quase tudo, ou mesmo tudo na vida repete e reinventa a natureza. Bom ouvir ou ver chover no caminho, na vida, lá fora. Por vezes, incómodo que essa chuva caia aqui. Outras vezes, tão bom que ela aqui nos chegue.
Agora troveja! Lá fora, apenas! Porque hoje não me apetece que troveje aqui dentro!...



Sophia

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A Força das Palavras

Hoje, vinha eu no comboio a ler o jornal e, sem querer, fixei-me numa das páginas habitualmente dedicadas a publicidade. E era uma página de publicidade, mas, uma publicidade diferente, a chamada publicidade institucional. O que inicialmente me prendeu a atenção foi a forma como estava apresentado, escrito e depois o título e a última frase. Li o anúncio. Assina-o a Liga Portuguesa Contra a SIDA. É um anúncio bem feito, quanto a mim.
Já em casa, vi o filme desse mesmo anúncio. Mais uma vez, achei esta publicidade algo de interesse (o que não é comum).
Resolvi partilhá-lo:

Testamento

"À minha mãe, eu deixo um quarto mais arrumado, meias limpas e um lugar vazio à mesa.
Ao meu avô, eu deixo o nosso clube com menos um adepto e, ao meu pai, menos uma chance de vir a ser avô.
Ao meu irmão, eu deixo um abraço, para quando ele se formar e for o médico que eu não consegui ser.
À minha irmã, eu deixo um diário com algumas páginas em branco.
Aos meus inimigos, eu deixo a oportunidade de me terem conhecido melhor.
Aos meus amigos, eu deixo menos um amigo.
À minha namorada, eu deixo um pedido de desculpas.
E a si, eu deixo um conselho: use preservativo."
(Liga Portuguesa Contra a SIDA)



Sophia

Mais do que uma música!

"Um gesto vale mais do que mil palavras!"
Verdade, bem verdade. E, por isso, esta música, não é só uma boa música, não é só uma música bonita, não é só mais uma música, é mais, mais do que isso e muita coisa. É-o porque alguém fez com que assim fosse, agora e sempre que ela toque no futuro. Mais do que uma música, por causa de alguém que merece que eu aqui reconheça isso.
Obrigada, meu bom e velho AMIGO!
Esta também é para ti:

"There's a sickness in my soul
And I don't know but I been told it's incurable
There's a darkness in my heart, slowly tearin' me apart
It's unbearable
Drop of blood, a lake of tears
And baby after all these years your still beautiful
And I've been loved and I've been used
Cut wide open, scarred and bruised
I'm unbreakable

Flesh it heals I know
Hearts they never mend
Lover's come and go girl right now I need a friend

Walk for miles, talk for days
And I keep trying to change my ways
It's so difficult
You kick and scream
You curse and yell
Tell me I should go to hell
It's so typical
Touch my heart, feel my pain
Let me know i'm not insane
You're so merciful
Break your heart
I cheat, I lie
And honestly I don't know why i'm so pitiful

Flesh it heals I know
Hearts they never mend
Lover's come and go girl right now I need a friend...yeah

There's a sickness in my soul
And I don't know but I been told it's incurable
There's darkness in my heart, that's slowly tearin' me apart
It's unbearable...yeah

Flesh it heals I know
Hearts they never mend
Lovers come and go girl right now I need a friend..yeah

Right now I need a friend

There's a sickness in my soul

And I don't know but I been told it's incurable"
(Friend from Everlast)
Aconselho a que oiçam a música, vale a pena. O nome: Friend, dos Everlast.
Sophia

domingo, 12 de outubro de 2008

Pólos

Encontros, desencontros e reencontros. Inícios, fins e reinícios. Equilíbrios, desequilíbrios e re-equilíbrios. Certezas, dúvidas e respostas. Investimentos e desinvestimentos. Apegos e desprendimentos. Multidões e ninguéns. Saturação e necessidade de absorvância. Conhecimento, ignorância e re-descoberta. Positividade, negatividade e neutralidade.
Tudo pólos de uma mesma corrente, latitudes e longitudes de uma mesma carta, recantos de um mesmo labirinto, curvas e rectas de um mesmo percurso...



Sophia