Sophia
«A maior recompensa da vida é ela própria. Creio que em tudo o que disse não disse afinal outra coisa. Creio que de tudo o que me fascinou nada me fascinou mais do que a vida, o seu mistério inesgotável, a sua inesgotável maravilha. Dou balanço a tudo quanto me acontece, e a vertigem de ter vivido absorve e aniquila o que aí falou e mentiu. Foi bom ter nascido. Foi bom não ter acabado ainda de nascer...» (Vergílio Ferreira)
sábado, 17 de maio de 2008
Quando? Como? Porquê?
Quando, aparentemente, nada mais há a fazer, quando chegamos ao fim do caminho, quando uma porta se fecha, quando um muro se ergue, quando a história chega ao fim, quando o tempo termina,... quando isso tudo... O que fazer? Passividade ou acção? Como agir? Que sentimentos incitar em nós? E porquê fomentar este em vez daquele, fazer isto em vez daquilo? Porquê alguém desistir? Porquê alguém ir à luta? Porquê alguém odiar, sentir raiva, sentir-se frustrado, sentir-se impotente, sentir-se injustiçado, sentir-se mal aventurado? Porquê alguém amar, sentir compaixão, sentir carinho, sentir-se realizado, sentir-se poderoso, sentir-se recompensado, sentir-se sortudo?... Porquê, como e quando?... Sabemos lá... Sempre ser o lado positivo da moeda? Dar-nos-à isso alguma vantagem? Provavelmente...Pelo menos a vantagem da consciência e talvez de um espírito livre, sossegado e alegre...Será?...Talvez sim, talvez não... Quando, como e porquê?... Sabemos lá...
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1 comentário:
A moeda tem sempre dois lados. Que devem ser ambos vistos. Triste daquele que só olhar para um.
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