«A maior recompensa da vida é ela própria. Creio que em tudo o que disse não disse afinal outra coisa. Creio que de tudo o que me fascinou nada me fascinou mais do que a vida, o seu mistério inesgotável, a sua inesgotável maravilha. Dou balanço a tudo quanto me acontece, e a vertigem de ter vivido absorve e aniquila o que aí falou e mentiu. Foi bom ter nascido. Foi bom não ter acabado ainda de nascer...» (Vergílio Ferreira)
“Agora que o silêncio é um mar sem ondas, E que nele posso navegar sem rumo, Não respondas Às urgentes perguntas Que te fiz. Deixa-me ser feliz Assim, Já tão longe de ti como de mim. Perde-se a vida a desejá-la tanto. Só soubemos sofrer, enquanto O nosso amor Durou. Mas o tempo passou, Há calmaria... Não perturbes a paz que me foi dada. Ouvir de novo a tua voz seria Matar a sede com água salgada.” (Miguel Torga)
The Story "All of these lines across my face Tell you the story of who I am So many stories of where I've been And how I got to where I am But these stories don't mean anything When you've got no one to tell them to It's true...I was made for you I climbed across the mountain tops Swam all across the ocean blue I crossed all the lines and I broke all the rules But baby I broke them all for you Because even when I was flat broke You made me feel like a million bucks You do and I was made for you You see the smile that's on my mouth Is hiding the words that don't come out And all of my friends who think that I'm blessed They don't know my head is a mess No, they don't know who I really am And they don't know what I've been through like you do And I was made for you... All of these lines across my face Tell you the story of who I am So many stories of where I've been And how I got to where I am But these stories don't mean anything When you've got no one to tell them to It's true...I was made for you."
Que hoje é o Dia Europeu Sem Carros já todos devem ter ouvido dizer. Agora, sabiam vocês que hoje é também o Dia dos Contabilistas, o Dia dos Amantes e o dia em que se completam 35 anos da estreia do Exorcista!? Eu estava capaz de estabelecer uma linha de raciocínio entre estas "comemorações" todas, mas, deixo margem para a vossa imaginação... E, aproveitando para completar, foi há, exactamente, 16 anos que estreou, na NBC, a série Friends. Mas, voltando ao que interessa, em vez de andarem aqui a ler blogs, aproveitem para amar muito e hoje nada de carros, dêem largas à criatividade e sejam originais...
Vem de nenhures e, de um sopro, mistura tudo, baralha, desorganiza, desorienta e faz chover onde não era suposto, aperta onde não devia. Ventania não convidada, persistente, cansativa, que chega a roçar o esgotante, é enevoada no seu início e das suas origens pouco se conhece. Mói e remói, dança no ar e não desaparece, de tão contida por uma rede que funciona a mil por hora, quase dia e noite, reclamando um descanso que não chega e uma féria que não recebe. Tudo no caminho para um desconhecido, que se espera ser de respostas e calmaria. Talvez optimista, talvez utópico, talvez esperançosa e pacientemente realista.
"Neste mundo em que esquecemos Somos sombras de quem somos, E os gestos reais que temos No outro em que, almas, vivemos, São aqui esgares e assomos. Tudo é nocturno e confuso No que entre nós aqui há. Projecções, fumo difuso Do lume que brilha ocluso Ao olhar que a vida dá. Mas um ou outro, um momento, Olhando bem, pode ver Na sombra e seu movimento Qual no outro mundo é o intento Do gesto que o faz viver.(...)" (Fernando Pessoa)
Lance Armstrong, o Rei do Tour, anunciou o seu regresso ao ciclismo, para a época de 2009. Em expressão da sua vontade de contribuir na luta contra o cancro e dos conselhos da família e dos amigos chegados, Arsmstrong deciciu voltar à estrada e à competição, para regozijo dos seus fãs e dos adeptos do ciclismo em geral. Quero crer que, se Arsmstrong tomou esta decisão, o fez por meio de uma reflexão ponderada e por se sentir em forma para voltar a pedalar ao mais alto nível. Se assim for, estou certa de que este regresso será uma mais valia para o ciclismo internacional, para o espectáculo deste desporto e para os fãs da modalidade e deste ciclista prodigioso. Quem não tem saudades das suas escaladas impressionantes, das respostas prontas aos ataques directos dos adversários, das forças escondidas, que se revelam no final de dezenas de quilómetros, vindas de onde se julgava que já não existia mais energia para se renovar!? Se este regresso tiver um fundamento sério, acredito que teremos motivos para continuar a vibrar com as corridas de Lance Armstrong.