Sophia
«A maior recompensa da vida é ela própria. Creio que em tudo o que disse não disse afinal outra coisa. Creio que de tudo o que me fascinou nada me fascinou mais do que a vida, o seu mistério inesgotável, a sua inesgotável maravilha. Dou balanço a tudo quanto me acontece, e a vertigem de ter vivido absorve e aniquila o que aí falou e mentiu. Foi bom ter nascido. Foi bom não ter acabado ainda de nascer...» (Vergílio Ferreira)
domingo, 14 de setembro de 2008
Ventos de Confusão
Vem de nenhures e, de um sopro, mistura tudo, baralha, desorganiza, desorienta e faz chover onde não era suposto, aperta onde não devia. Ventania não convidada, persistente, cansativa, que chega a roçar o esgotante, é enevoada no seu início e das suas origens pouco se conhece. Mói e remói, dança no ar e não desaparece, de tão contida por uma rede que funciona a mil por hora, quase dia e noite, reclamando um descanso que não chega e uma féria que não recebe. Tudo no caminho para um desconhecido, que se espera ser de respostas e calmaria. Talvez optimista, talvez utópico, talvez esperançosa e pacientemente realista.
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